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NFL: o Super Bowl que não tem fim…

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O Super Bowl já passou, o New York Giants conquistou o título e fez muita festa em seu desfile na cidade (a contagem mais otimista diz que 1,4 milhão de pessoas foram as ruas). Mas a partida do último domingo continua rendendo.

Primeiro foi a polêmica Gisele Bündchen, que antes do jogo pediu aos amigos para “rezarem por Tommy“. Comparada a Mick Jagger (por ser pé-fria) e Yoko Ono (comparando os dois casamentos) pelos torcedores do New England Patriots por conta dos últimos maus resultados da sua equipe, a modelo brasileira foi dura após mais uma derrota de seu marido, Tom Brady, para o mesmo Giants em um Super Bowl.

(Os parantêses, acrescentados depois, são apenas para “explicar melhor”, aos poucos que não entenderam…)

- Meu marido não pode lançar e receber a bola ao mesmo tempo. Não posso acreditar que eles derrubaram tantas bolas – afirmou Bündchen após a partida, lembrando principalmente de uma recepção não feita por Wes Welker antes da virada do Giants.

- Ela só tem que ficar bonita e calar a boca – afirmou o running back de Nova York, Brandon Jacobs. Mais tarde, no fim da semana, voltou atrás e pediu desculpas por seus comentários.

Rob Gronkowski, ótimo tight end do Pats, que jogou o Super Bowl baleado por conta de uma lesão no tornozelo esquerdo. Jogou a final da NFL, mas não foi tão eficiente como durante a temporada toda. Normal por conta da forte marcação. E  até esperado, já que a contusão era séria. Levando-se em conta que era o Super Bowl, que é um jogo diferentes dos normais (só o intervalo, que normalmente dura dez minutos, leva o triplo deste tempo, por exemplo), as difuldades só aumentam.

Mas após a partida, Gronkoswki acabou flagrado em uma grande festa, com direito a mulheres, alguns companheiros de time e muitas bebidas. Dançando muito e pulando, mesmo com a lesão no tornozelo. Problema que o fez operar o local nesta sexta-feira, com um tempo de recuperação de dez semanas.

- Ele desrespeitou a si próprio. Garanto que se eu, Willie McGinest, Tedy Bruschi, Larry Izzo ou Richard Seymour estivéssemos naquela festa, provavelmente teríamos ido para cima dele. Não há razão para aquilo ter acontecido – afirmou Rodney Harrison, ex- safety do Patriots, que estava no Super Bowl XLII, quando o time também perdeu para o Giants, em entrevista a ESPN 1000. (Foi em cima de Harrison que David Tyree fez a milagrosa recepção que deixou seu time perto do título)

- As duas vezes que perdi o Super Bowl (a outra foi pelo San Diego Chargers, em 1994, para o San Francisco 49ers), fiquei tão arrasado, que a última coisa que queria fazer era ir a uma festa. Isto é imaturidade, é muito errado. Ele errou e tenho certeza que já percebeu o quanto a sua atitude foi estúpida. Há lugar e tempo para todas as coisas – concluiu o ex-jogador, campeão pelo Pats em 2003.

Victor Cruz, autor de um dos touchdowns do Giants na final, ficou famoso por sua dança após os TDs anotados neste ano. Sua “end zone salsa” ficou tão na moda que rendeu ao wide receiver de Nova York um convite para o “Dança dos artistas”. Mesmo assim, o camisa 80 não defendeu seu companheiro “dançarino”.

- Ficaria no meu quarto, assistindo televisão, tentando absorver aquele momento (caso fosse uma derrota). Não é todos os dias que se chega ao Super Bowl. Alguns caras jogam por 15 ou 16 anos nesta liga e não chegam à final. Ou até mesmo aos playoffs… Provavelmente não iria para uma festa após perder aquele jogo – garantiu.

E Cruz está no centro de outra “polêmica”. Não draftado, o wide receiver acabou fechando um contrato de quatro anos por um valor bem abaixo das estrelas de sua posição, como ele foi em 2011. As 1536 jardas produzidas pelo camisa 80 custaram “apenas” 450 mil dólares, um salário muito baixo para os padrões da NFL. Na próxima temporada, serão 490 mil dólares.

- Fui um agente livre e fechei um contrato como tal. Então, não sinto como mal pago. Quer dizer, sinto que após o meu desempenho neste ano, mereço mais dinheiro a partir de agora. Mas será algo que meus agente e as pessoas que cuidam das minhas coisas irão negociar. Só quero jogar – afirmou o jogador, que já até foi chamado para uma reunião em breve.

- Este é um problema bom de resolver. Quando você vence o Super Bowl, muita gente acha que teve uma boa participação no jogo e merece mais. Significa que você ganhou. E essas negociação fazem parte do período sem jogos. Sempre há problemas contratuais nesta época. Você tem de definir com quais jogadores você vai ficar, quais vão sair – afirmou o general manager do Giants, Jerry Reese.

Outro jogador que teve grande participação no Super Bowl e ainda tem o seu futuro indefinido é o wide receiver Mario Manningham, cujo contrato acaba nas próximas semanas. Além deles, outros 17 atletas não terão mais vínculos com o Giants. E muitos deles devem sair…

E mais um envolvido no jogo do último domingo, também voltou às manchetes. Chad Ochocinco, wide receiver do Patriots, avisou: vai voltar a chamar Chad Johnson, seu “antigo” nome.

Após ter o pior ano de sua carreira e, aos 34 anos, ainda estar com seu futuro indefinido, o camisa 85 garantiu que a mudança nada tem a ver com o seu (mau) desempenho em campo. Segundo o site TMZ, o jogador vai casar neste verão nos EUA e “não quer que sua esposa tenha Ochocinco como sobrenome”.

Ainda tem mais?

Twitter: @thiago_perdigao


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